Autoria médica: Dr. Sérgio Braga (CRM-BA: 10445)
Revisão técnica: Laís Coelho (CRN: 41763)[toc]
A diabetes ou diabetes mellitus é uma doença crônica caracterizada pela ausência ou funcionamento inadequado da insulina, um hormônio que controla a quantidade de glicose (açúcar) no sangue.
Nosso corpo precisa da insulina para utilizar a glicose, proveniente dos alimentos, para gerar energia.
Porém, quando se tem diabetes, o organismo não produz insulina ou não consegue utilizá-la de forma adequada, fazendo com que os níveis de glicose no sangue aumentem, causando a famosa hiperglicemia.
Caso a doença não seja tratada, pode haver danos aos órgãos, nervos e até vasos sanguíneos.
Estima-se que cerca de 415 milhões de pessoas no mundo possuem diabetes, projetando-se que esta quantidade pode aumentar até 642 milhões para 2040¹.
Por ser pouco sintomática, aproximadamente metade dos portadores de diabetes desconhecem sua condição. Quando presentes, os sintomas mais comuns são:
Na diabetes tipo 2, (a qual iremos abordar a fundo neste artigo)quando presentes os sintomas citados acima, eles acontecem de maneira gradativa e muitas vezes passam despercebidos pelas pessoas. Já na diabetes tipo 1, os sintomas se instalam de maneira rápida, especialmente sede excessiva, a vontade de urinar com frequência e a perda de peso.
Quando o diagnóstico não é feito na manifestação dos primeiros sintomas, os portadores de diabetes tipo 1 podem até entrar em coma.
A diabetes pode surgir por fatores genéticos ou externos, sendo a má alimentação e o excesso de peso normalmente as principais causas externas.
Pessoas que apresentam fatores de risco para o surgimento de diabetes tipo 2 devem fazer consultas médicas periódicas e exames com frequência.
Confira alguns dos fatores de risco a seguir:
Se não forem tratadas corretamente, as altas taxas de açúcar no sangue podem trazer algumas complicações aos portadores de diabetes, dos quais podemos citar:
A diabetes pode se revelar com um simples exame de sangue. Com apenas uma gotinha de sangue e três minutos de espera, já é possível saber se existe alguma alteração na taxa de glicemia.
Caso a alteração seja considerável, será necessária a realização de exames mais aprofundados.
Para ter certeza do resultado e assim dar início ao tratamento, o médico deve solicitar o teste oral de tolerância à glicose, também conhecido como Curva Glicêmica.
O exame é feito em várias etapas, em que são coletadas amostras de sangue em um tempo determinado, normalmente de 30 em 30 minutos por 2 horas.
O exame de sangue é colhido em jejum e em seguida o paciente ingere um xarope de glicose. A partir dai então são realizadas novas coletas nos tempos de 30, 60, 90 e 120 minutos.
Os resultados são dispostos em um gráfico e permitem o diagnóstico preciso.
Ao sentir qualquer um dos sintomas acima citados, um médico deve ser procurado o quanto antes para realização de exames que esclarecerão o possível diagnóstico de diabetes.
O diagnóstico precoce da doença é importante, pois o tratamento previne suas complicações.
Ocorre quando o sistema imunológico ataca, de forma equivocada, as células responsáveis pela produção de insulina (células beta). Com isso, o organismo não consegue produzir o hormônio, resultando assim no aumento de glicose no sangue.
Cerca de 90% das pessoas com diabetes têm o tipo 2!² Ela surge quando o organismo não consegue utilizar a insulina de forma adequada ou quando a sua produção é insuficiente para controlar a taxa de glicemia. Esse tipo de diabetes pode ser causado por diversos fatores, sendo os principais o excesso de peso e a má alimentação.
Durante a gestação, a mulher passa por diversas alterações hormonais. A placenta, por exemplo, contém hormônios que diminuem a ação da insulina. Para compensar esse quadro, o pâncreas acaba aumentando a produção de insulina. Quando isso não ocorre, a mulher pode desenvolver diabetes gestacional.
Outros tipos de diabetes são bem mais raros e incluem defeitos genéticos na ação da insulina, defeitos genéticos da função da célula beta (MODY 1, 2 e 3), doenças do pâncreas (pancreatite, tumores pancreáticos e hemocromatose), outras doenças endócrinas (hipertireoidismo, Síndrome de Cushing, acromegalia) e uso de certos medicamentos.
Os pacientes com diabetes normalmente apresentam outras doenças associadas, tais como doença cardiovascular, hipertensão arterial e dislipidemia.
Segundo o Ministério da Saúde, a diabetes responde por cerca de 25 mil mortes anuais, sendo classificada como a sexta causa de morte no país³.
De acordo com estudos, aproximadamente 75% dos pacientes diabéticos não dependentes de insulina estão acima do peso desejável.4
A obesidade, especialmente aquela localizada na região abdominal, pode aumentar o risco para surgimento de diabetes tipo 2 em até 10 vezes.5
As pesquisas revelam também que para aumento de 10% no peso corporal, há aumento de 2mg/dL na glicemia em jejum, e que a circunferência da cintura superior a 100 cm pode isoladamente aumentar o risco de desenvolvimento de diabetes mellitus em 3,5 vezes.6
Muitas vezes, fala-se em cura da diabetes quando, no caso da diabetes tipo 2, que foi causado pelo excesso de peso, a pessoa consegue emagrecer, normalizar os níveis de açúcar no sangue e eliminar a necessidade de remédios. Porém, como existe o risco da diabetes se agravar novamente, com um novo ganho de peso ou adoção novamente de uma má alimentação, o que acontece na verdade é um bom controle da doença.
A reversão ocorre quando os sintomas são controlados e a diabetes, que antes estava em tendência de agravamento, passa a regredir, diminuindo assim o nível de açúcar no sangue.
Em alguns casos, o nível de açúcar no sangue retorna para o grau de normalidade de uma pessoa sem diabetes, e os remédios passam a ser reduzidos ou até mesmo cortados totalmente.
Pesquisas mostram que pessoas com menos de 10 anos de diagnóstico da diabetes tipo 2 possuem maior chance de reversão.
Segundo os resultados obtidos pela Clínica da Obesidade, em alguns casos com diagnósticos mais recentes, a reversão pode ocorrer já com 14 dias de tratamento, através da perda de peso, adoção de uma dieta hipocalórica e mudança no estilo de vida do paciente.
Pessoas com diabetes tipo 1 são dependentes de insulina injetável para sobreviver, pois seu organismo não produz esse hormônio. Pessoas com diabetes tipo 2 ou diabetes gestacional também podem precisar de terapia com a insulina.
Com relação aos medicamentos orais, existem diversas opções que visam a diminuição da glicose sanguínea por diferentes mecanismos.
Dentre eles podemos citar as sulfoniluréias, biguanidas, meglitinidas, tiazolidenidionas, inibidores de DPP-4, inibidores de SGLT2, análogos do GLP1, inibidores de alfa-glucosidase e sequestrantes de ácidos biliares.
Entretanto, a maioria desses remédios para diabetes podem causar diversos efeitos colaterais, incluindo: diarreia, dor de cabeça, ganho de peso, dores articulares e musculares, faringite, sinusite, problemas no fígado, infecção urinária, flatulência e constipação.
Vale ressaltar também que os medicamentos são modificados ao longo do tempo, de acordo com comportamento da taxa glicêmica e a idade.
Além disso, nem sempre serão necessários o uso de remédios por longos períodos. No caso do diabetes tipo 2, por exemplo, algumas mudanças no estilo de vida e na alimentação pode ser suficiente para controle ou até mesmo reversão da diabetes.
A cirurgia metabólica foi aprovada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para o tratamento de diabetes quando a doença não responde ao tratamento clínico.
Na cirurgia metabólica ocorre o mesmo procedimento da cirurgia bariátrica. Porém, para poder ser submetido a esse procedimento, o paciente precisa apresentar os seguintes critérios:
Além disso, para ser submetido ao tratamento cirúrgico, é preciso que o paciente tenha indicação de dois médicos especialistas em endocrinologia e apresentem um parecer informando resistência ao tratamento clínico com medicamentos e mudanças no estilo de vida.
Contudo, a cirurgia torna o paciente dependente de medicamentos e suplementos para o resto da vida e não é uma opção nos grandes Centros de Saúde do Brasil, sendo a mudança do estilo de vida e hábito alimentar, o tratamento mais indicado!
A Clínica da Obesidade, por sua vez, oferece o padrão mais saudável de tratamento, e sem cirurgia, através de internação clínica, feita em um ambiente agradável e propício para esse tipo de tratamento.
Os doutores da Clínica da Obesidade afirmam que a mudança de hábito alimentar e a prática de atividade física são essenciais para o tratamento da diabetes! Eles garantem ainda que a perda de peso é uma peça-chave para o controle da doença, principalmente para pacientes obesos ou com sobrepeso.
Diversos estudos têm demonstrado que uma dieta hipocalórica com redução de peso melhora o controle glicêmico por diminuir a resistência à insulina. E aliada a adoção de hábitos saudáveis, pode proporcionar um controle eficaz da Diabetes Tipo 2 e, em alguns casos, a redução ou eliminação total dos medicamentos.
Outras pesquisas revelam que a perda de peso de 3 a 4kg pode diminuir em 58% as chances de desenvolver diabetes.7
Entretanto, para garantir bons resultados é indispensável o acompanhamento por uma equipe multiprofissional!
Apesar da prática de atividade física e a mudança de hábito alimentar serem importantes, apenas essa estratégia não é suficiente para um emagrecimento eficaz!
Isso porque o sobrepeso e a obesidade estão associados a diversos fatores, sendo os principais os fatores emocionais e psicológicos.
A equipe médica da Clínica da Obesidade alegam que o nosso estado emocional afeta diretamente nossas escolhas alimentares, o apetite e o comportamento na hora das refeições. Por exemplo, diante de sentimentos de tristeza, ansiedade, frustração, etc., as pessoas tendem a comer mais e normalmente têm preferência por alimentos pouco nutritivos e altamente calóricos.
Essa atitude acaba favorecendo um ciclo vicioso entre comer para amenizar o sofrimento.
As pessoas veem prazer na comida como uma forma de compensar seus problemas e sofrimentos, desta forma, é fundamental um acompanhamento psicológico para reprogramar a mente e o comportamento alimentar para hábitos alimentares saudáveis.
O tratamento da diabetes na Clínica da Obesidade
A Clínica da Obesidade oferece um tratamento 100% natural para a perda de peso e as comorbidades associadas à obesidade, incluindo a diabetes, com um excelente índice de sucesso.
Nele, a perda de peso é garantida por um período de internação, uma dieta hipocalórica e acompanhamento 14 horas.
Para isso, conta com uma equipe transdisciplinar altamente qualificada, composta por médicos (psiquiatra, endocrinologista e cardiologista), nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, educadores físicos e enfermeiros.
Durante o tratamento, o paciente aprende técnicas de autoconhecimento, autocontrole e reprogramação mental, condicionando a mente para adotar mais facilmente hábitos alimentares saudáveis.
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A Clínica da Obesidade é referência internacional no tratamento da obesidade, com estudo publicado no Brasil e no exterior.
Referências:
7.TUOMILEHTO, J., et al., Prevention of type 2 diabetes mellitus by changes in lifestyle among subjects with impaired glucose tolerance. New England Journal of Medicine, v.344 p.1343-1350, 2001.
Diretor Técnico: Dr. Sérgio Braga – CRM: 10445 – Nº. RQE BA-009.058
2018. Clínica da Obesidade. Todos os direitos reservados.
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Nº. RQE BA-009.058
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